As dez ilusões de Criação Humana

A vida é como uma experiência de laboratório para se experimentar a vida.

Uma vez com este planeta azul criado, descemos há Terra e esquecemos que somos Deus

Assim entramos numa ilusão criada por Deus e nós simplesmente para experimentar o que sabíamos nunca nunca tínhamos experimentado.

Os primeiros homens que aqui chegaram se espantaram com a beleza deste planeta e cedo começaram a viver a Vida. Conforme os dias passavam, conforme iam fazendo observações foram tirando algumas conclusões e tomaram como verdades essa ilusões

A primeira ilusão é:

A necessidade existe

Esta é a primeira como também é a maior delas todas.

Nestas todas as outras se basearam. E assim continuamente até há ultima delas.

Deus só necessitaria de algo se Deus exigisse um determinado resultado.

Deus cria todos os resultados. Será mais fácil compreenderes se substituíres a palavra “Deus” pela palavra “Vida”. Ambas são a mesma.

Nada existe para além da Vida. Tudo é, Tudo foi e Tudo será. Se Ele tudo é, tudo foi e Tudo será.

Se és tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que será. O que necessitas mais?

Imagina que era impossível não viveres. Que necessitarias tu?

Eis então a Verdade a teu respeito. É impossível não viveres.

Na Verdade. Nunca morreste. Antes de nasceres já vivias.

Na realidade quando nasces morres um pouco e quando morres nasces para uma nova Vida. Quando tu encarnas numa forma física, perdes a liberdade que tinhas. Ganhas um corpo físico e pesado, que tens que manter e cuidar, para teres a oportunidade de te experimentares neste plano. Foi por esta e outras razões que alma criou o sono. Desta forma a alma volta a ser livre e sem o peso do corpo. Quando desencarnas voltas a estar livre e pronto para fazer novas escolhas. Nasces para uma nova vida. Um novo Eu. A caminho de descobrires quem tu realmente és: uma Parte do Todo.

Sendo assim, se estiveres a observar do mesmo ponto de vista. Que necessidades tens?

Isto não servia para os nossos antepassados. Lhes era inconcebível pelos olhos terrenos que tinham. Logo preferiram continuar a seguir esta Ilusão.

Passado algum tempo, viram que esta ilusão não explicava tudo o que viviam. No fundo da Alma sabiam que se ela acabasse algo de bom acabaria. Mas em vez de ver a Ilusão por aquilo que ela é, procuram algo que complementasse.

A segunda ilusão é:

O Fracasso existe

Seguindo a ideia que era necessário fazer algo para agradar Deus para obtermos algo neste mundo, segundo aquilo que se pensava sobre Ele, começamos a fazer rituais, reavamos a Ele, lhe dávamos oferendas e tudo mais em troca de “favores”.

À medida que o fazíamos por vezes um certo gesto tinha sucesso, mas numa ou noutra tentativa, o objectivo era falhado.

Nisto começou a ganhar uma ilusão altamente improvável mas muito poderosa, Deus pode falhar.

Deus pode desejar algo mas falhar de lá chegar ou receber.

Resumindo, a Vontade de Deus pode ser contrariada.

É uma interpretação bastante forçada até para a mente, que consegue decretar a contradição.

Os nossos antepassados criaram a imagem de um Deus com necessidades e que pode fracassar.

Conseguiram provar isto projectamos a realidade em que viviam na imagem de Deus. Antes de ser aceite esta ilusão, o medo era inexistente. “Como confiar num Deus podia falhar e não nos ajudar?” pensaram

Há claramente uma imperfeição nesta ilusão, o que podia ter levado há descoberta do que era. A um nível profundo, sabemos que é mentira.

E para reparar o erro criaram a terceira ilusão….

A terceira ilusão é:

A Separação existe

A ilusão do fracasso era difícil o que necessitava de uma decisão muito grande:

O Criador e a criação não serem um só.

Isso obrigou á mente a conceber o impossível- que O Que É Um não é Um; O Que é Uno está na realidade separado.

Era um óptimo remendo para o homem para tapar o buraco deixado pela segunda ilusão.

Todas as criações passaram a estar separadas de Deus e tendo elas livre escolha era possível elas fazerem algo que Ele não quisesse.

A desunião gera a possibilidade do fracasso que este vem da possibilidade de se necessitar de algo. Uma ilusão dependendo de outra.

Estas três primeiras ilusões são cruciais.

Têm tanta importância que as restantes estão dependentes destas.

E com a falsa desunião era possível ver uma criatura que  fizesse tudo por tudo para contrariar a Vontade do Todo ao ponto de competir com Ele.

Foi com histórias como a de Adão e Eva que estas ilusões foram entrando na mente colectiva.

1. Deus tem uma Ementa( a Necessidade existe)

2.O desfecho da vida é duvidoso(o Fracasso existe)

3.Tudo no UNIverso se encontra separado do Todo(a Separação existe)

A quarta ilusão é:

A Insuficiência existe

Sem a Desunião a insuficiência é insustentável.

Existe só Uma Coisa e Ela É tudo o que É, logo ela é suficiente para consigo mesma por que essa Uma Coisa é tudo portanto….

É suficiente para com ela própria! Isto é uma afirmação da natureza de Deus.

Mas a experiência dos homens diz que somos não estamos em unidos com Deus e também com os outros homens.

O facto de todos os homens estarem separados fisicamente é para dar a ilusão da separação e que ele se apercebesse que é a soma das partes.

A ilusão serve na perfeição como ferramenta para criarmos a experiência Quando não nos lembramos que a separação é uma ilusão imaginamos que se trata da realidade. A ilusão deixa de criar a experiência e passa a ser verdade. O expediente torna-se a experiência

Se o Homem está separado de Deus logo ele não era Deus. A partir desse momento apareceu uma dada de coisas que competiam entre si.

Porque se não eram todos Um então começaram todos a ver que alguns tinham mais que outros. Logo passou a um sentimento de que tudo na vida era limitado. E procuraram forma de controlar esse limite. Depressa viram que não podiam ser eternos ilimitados e unificados com tudo.

A vida era a única coisa em comum entre todos. Até a vida que sabiam que tinham para sempre começava a parecer que tinha um fim.

Isto é a ilusão da Insuficiência elevada ao mais alto expoente.

Se pensassem que havia o suficiente para todos deixaria de haver comportamentos auto-destrutivos, disputa de recursos e discussões sobre Deus.

Mas não há o suficiente. Disto estavam seguros. No Entanto, se não há o suficiente, como se obtém o suficiente? Como se pode assegurar a sobrevivência sem matanças nem querelas?

A quinta ilusão é:

A Exigência existe

Se não havia material suficiente o que é que tinha de se fazer para ter? Como é que ficava habilitado?

Imaginaram logo que tinham que fazer algo para ter o necessitavam; algo que vos habilitaria logo a ter o que queriam sem discussões.

Foi o que se percebeu que era a única maneira de tudo- incluindo Deus- fosse dividido a vosso favor sem matar ninguém nem disputar. Imaginaram que era essa a exigência. Foi de bom grado que disseram a vós próprios que cumprindo-a era o que “era preciso”. Essa ideia se tornou mais forte. Acreditasse que quando faz as coisas que precisam de se fazer, pudesse ser o que querem ser.

Se queres ser felizes, teriam que fazer as coisas para serem felizes.

Se observarem o decurso de uma pessoa que é feliz, ouvem-na a dizer:

“ Eu Sou Feliz.” e não: “Eu estou a fazer felicidade.”

Mas isto se baseia na terceira ilusão, que estamos todos separados. E a separação se baseou no fracasso que poderia advir da necessidade de fazer algo.

A decisão dos homens que a existe uma exigência que se tem de cumprir para que haja suficiência duma coisa- incluindo o Amor de Deus- provou ser uma das decisões mais significativas da humanidade. Resultou numa lista infindável de regras, regulamentos e leis do homem e de Deus sem fim há vista.

E quem as impôs?

O homem diz que foi Deus. Mas foi o homem que as impôs a ele próprio.

Como poderia alguém que Ama incondicionalmente impor condições?!

A sexta ilusão é:

O juízo existe

Se era exigido fazer algo para ter algo, logo surgiu uma profunda reflexão que levou rapidamente a levantar questões que deixavam os homens em sobre-salto.

Pois se era necessário fazer algo para ter algo, então quem decidia que as exigências tinham sido cumpridas?

Então decidiram que o que “impôs” a exigência, era quem “fazia” o juízo.

Foi então que alguns homens se proclamaram como Homens de Deus e que

impuseram as suas Leis dizendo que era a Lei de Deus.

Era uma exigido um comportamento tão recto que a ideia passou a ser chamada rectidão. Para se tornar possível para se julgar que alguém era merecedor ou não de

um julgamento, é porque ele fez algo de errado, tornando-o imperfeito.

Passamos a exigir a perfeição ao próximo. Nosso mundo apressasse a julgar quem

merece receber as recompensas- Fama, poder, sucesso- coisas que só quem é perfeito merece, e condena quem tem o mínimo de defeito. Fomos apanhados na armadilha que nós montamos. Somos incapazes de nos libertar dos juízo que fazemos a nós mesmos e dos guizos que cremos que Deus nos impôs.

A sétima ilusão é:

A condenação existe

Para que servia o Juízo se não existia uma  consequência?

Tinha que haver um bom motivo para haver o Juízo. Para encontrarmos resposta para esta questão, fomos buscar inspiração na nossa cultura. Vimos, no exemplo do Adão e Eva, que eles provaram o Fruto Proibido que foram julgados por tal e condenados a sair do jardim do Éden. Logo deu margem de manobra para que quando algum humano se desviasse da Lei de Deus fosse julgado por isso.

Se Deus é Amor, porquê a condenação?

A oitava Ilusão é:

O Condicionalismo existe

Como a condenação não dava margens de manobra para podermos viver, a vida se tornara desanimadora e vazia. Pois se fizéssemos algo de errado seríamos julgados. E como éramos seres imperfeitos, porque estávamos separados e Deus e podíamos fracassar, estávamos condenados todos ao inferno.

Mas como isto não servia. Não era funcional. Criamos uma certa escala na lei de Deus. Dizendo se cometeste este ou aquele delito não é tão grave como aquele. Assim podias errar. E se erraste, tens que te arrepender para a absolvição de Deus.

Como estás separado de Deus, tens que te dirigir aos Homens de Deus e te confessares os teus pecados. Assim se inventaram as confissões.

Mas como isto ainda não resolvia todos os teu problemas, porque uma pessoa pode largar a vida dum momento para outro.

A Nona Ilusão é:

A superioridade existe

Decidimos que o Condicionalismo existe logo falta saber o que fazer para podermos desfrutar e criar uma vida melhor.

A conclusão é inevitável: “Os que sabiam as condições estavam em vantagem.” Também não demorou muito para substituir “estavam em vantagem” para “estavam melhor.” As utilizações desta ilusão eram muitas. Uma delas era para assegurar o cumprimento das exigências,fazendo o julgamento de quem receberia o que tinha que receber, e garantir que receberiam nas condições que tinham a receber.

E quase a discordância a esses julgamentos viessem ao de cima…

A Décima Ilusão é:

A ignorância existe

Já que quem sabia quais eram as condições eram quem estava melhor colocado. Que poderia fazer os julgamentos que tinham de ser feitos, depressa se concluí que quem não os sabia era ignorante e que não devia se quer por em causa o que os que sabiam quais eram as condições sabiam…

|Conclusão|

Estas são as principais ilusões da nossa sociedade. Centenas de outras são criadas todos os dias. Mas todas elas servem para nos re-criarmos todos os dias. Se elas acabassem agora a Vida deixaria de ter sentido. Mas em vez de vermos as ilusões por aquilo que elas são, toma-las como reais.

Ao despertar a nossa consciência Divina, desenvolvermos a nossa intuição e criar uma melhor relação com a nossa Alma, e com o teu desenvolvimento pessoal as Práticas e Rituais  que efectuares irão se fortificar. Procura também desenvolver as tuas próprias capacidades psicicas, como a Telepatia, Viagens Astral, Intuição, Artes Divinatórias, canalizar energias, etc. Descobre também o  Reiki e outros sistemas energéticos. e te auto-iniciares a outros.

Ao evoluíres poderás ver estas ilusões como realmente são: Ilusões!